A asma é uma doença crônica que pode ou não ser desencadeada por uma reação alérgica. O que não muda, independente da causa, são os sinais e sintomas da doença, como falta de ar, tosse, chiado e aperto no peito, despertar noturno e dificuldade para realizar algumas tarefas simples do dia a dia.

Quando a asma é desencadeada por um alérgeno ela é chamada de asma induzida por alergia, ou apenas asma alérgica. Esse é o tipo mais comum de asma, especialmente em crianças.  Ocorre quando nosso corpo “enxerga” o alérgeno como uma substância potencialmente hostil (embora não seja), e produz uma substância chamada IgE para se defender. O problema é que a IgE em excesso pode desencadear uma inflamação nas vias aéreas, levando a uma crise ou ao agravamento da asma.

Assim como na rinite alérgica dispomos de tratamento para prevenção e imunoterapia alérgeno específica.

A modificação da resposta imune do paciente alérgico é a chave da imunoterapia. Muitos estudos demonstram a eficácia da imunoterapia com alérgenos na rinite, na asma e nos quadros de alergia a veneno de insetos.

As vacinas para alergia provocam diminuição dos sintomas de rinite e asma, com melhora perceptível na qualidade de vida da pessoa alérgica. A sensibilização (formação de anticorpos IgE) para alérgenos do ambiente é fenômeno duradouro. É difícil controlar totalmente a exposição à alérgenos ambientais. Desta forma, a continuação do contato determina a perpetuação da reação imune nos tecidos (mucosa nasal, conjuntivas, brônquios),por esse motivo a imunoterapia se torna tão importante porque ela modifica a história da doença .

E lembre-se que asma só está controlada quando o paciente não apresenta nenhum sintoma ou limitação por conta da doença!