A rinite alérgica é uma doença que afeta grande parte da população, sendo que alguns pacientes acabam confundindo com gripe frequente, então para esclarecer a doença devemos saber que a rinite é a inflamação e/ou disfunção da mucosa de nasal e é caracterizada por obstrução nasal, secreção nasal, espirros, prurido nasal e diminuição do olfato. Geralmente ocorrem durante dois ou mais dias consecutivos por mais de uma hora na maioria dos dias.

A rinite pode ser classificada em vários tipos, porém a mais comum é a rinite alérgica que é induzida por inalação de alérgeno em indivíduos sensibilizados.

Sabemos que nos casos alérgicos, as reações ocorrem devido ao contato com ácaros domésticos como os principais agentes etiológicos, seguidos por alérgenos de barata, epitélio de animais domésticos e mais raramente fungos. 

A rinite alérgica, afeta a qualidade de vida dos pacientes, podendo gerar faltas escolares, falta no trabalho, levar a quadros infecciosos, afetar o sono, por esse motivo essa doença precisa ser tratada.

No caso da rinite alérgica, podemos realizar tratamentos tópicos e imunoterapia alérgeno especifica, que o único tratamento que pode aumentar a tolerância do paciente a essa doença.

A imunoterapia com alérgenos, também chamada de vacina para alergia, é uma forma de tratamento utilizadas há mais de 50 anos com o objetivo de diminuir a sensibilidade de pessoas que se tornaram alérgicas a determinadas substâncias. O tratamento consiste na aplicação de alérgeno ao qual o paciente é sensível em doses crescentes por um período de tempo que é variável. A imunoterapia induz uma série de alterações na resposta imune que estão associadas à melhora clínica.